quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman

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O Sétimo Selo é presente
divino para cinéfilos


A Morte joga xadrez com o cavaleiro Antonius em cena antológica.
O Sétimo Selo revela uma alegoria em preto e branco sobre a busca infinita pelo sentido em um mundo caótico: o mundo do século XIII, devastado pela Peste Negra.

Antonius Block (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra sua vila destruída pela doença. A Morte aparece para levá-lo, mas Block se recusa a morrer sem ter entendido o sentido da vida. Propõe então um jogo de xadrez, em uma tentativa de burlar a única certeza que o habita.

Apesar de perder o jogo de xadrez, a Morte continua a perseguí-lo enquanto viaja pela Suécia medieval. Block descobre os aspectos mais repugnantes do fervor religioso: a tortura, a caça às bruxas, o espectro da Morte alimentando-se da fraqueza humana.

A Sagrada Família

Block toma quatro pessoas sob sua proteção: o ateu Squire Jons, os jovens Mia e Jof e seu bebê. Alguns críticos associam os nomes e a presença quase imune à morte do casal à Sagrada Família.

O filme reestrou no Natal de 97, uma estréia um tanto herética pelo teor "profano", mas terrivelmente íntegro na investigação da fé. O fundamentalismo assassino de hoje é a celebração nefasta do mundo evocado em O Sétimo Selo.

Nas palavras do próprio Bergman sobre o filme, " a idéia de um Deus Cristão tem algo de destrutivo e terrivelmente perigoso. Ele faz emergir um sentimento de risco iminente, e por consequência, traz à luz forças obscuras e destrutivas".

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O SÉTIMO SELO

Título Original: The Seventh Seal
País de Origem: Suécia
Ano: 1957
Duração: 96min
Diretor: Ingmar Bergman.
Elenco: Max von Sydow, Gunnar Bornstrand, Bengt Ekerot e Bibi Andersson.

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in

terra.com.br/cinema

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Filmes

O Sétimo Selo

TÍTULO DO FILME: O SÉTIMO SELO (Det Sjunde Inseglet, Suécia, 1957.
DIREÇÃO: Ingmar Bergman
ELENCO: Max von Sydow, Gunnar Bjomstrand, Bengt Ekerot, Nils Pope, Bibi Anderson, Ingá Gill, Maud Hanson, Inga Landgre; 102 min.

RESUMO

Após dez anos de combate nas Cruzadas, um cavaleiro retorna ao seu país, encontrando-o devastado pela Peste Negra. Em sua nova luta contra a Peste, o cavaleiro pede uma trégua, durante a qual ele jogará uma partida de xadrez com a Morte. Sempre acompanhado de seu fiel escudeiro Jons, o cavaleiro depara-se então com a morte, através da fome e da peste.
Suas dúvidas e tormentos só são aliviados quando conhece Jof e Mia, um ingênuo casal de saltimbancos.

CONTEXTO HISTÓRICO

O século XIV assinala o apogeu da crise do sistema feudal, representada pelo trinômio "guerra, peste e fome", que juntamente com a morte, compõem simbolicamente os "quatro cavaleiros do apocalipse" no final da Idade Média.
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Inicialmente, a decadência do feudalismo resulta de problemas estruturais, quando no século XI, a elevada densidade demográfico na Europa, determinou a necessidade de crescimento na produção de alimentos, levando os senhores feudais aumentarem a exploração sobre os servos, que iniciaram uma série de revoltas e fugas, agravando a crise já existente.
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As cruzadas entre os séculos XI e XIII representaram um outro revés para o sistema feudal, já que seus objetivos mais imediatos não foram alcançados: Jerusalém não foi reconquistada pelos cristãos, o cristianismo não foi reunificado, e a crise feudal não foi sequer minimizada, já que a reabertura do mar Mediterrâneo promoveu o crescimento de relações econômicas mais dinâmicas, representadas pelo Renascimento Comercial e Urbano, que já contextualizam o "pré-capitalismo", na passagem da Idade Média para Moderna.
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O trinômio "guerra, peste e fome", que marcou o século XIV, afetou tanto o feudalismo decadente, como o capitalismo nascente. A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) entre França e Inglaterra devastou grande parte da Europa ocidental, enquanto que a "peste negra" eliminou cerca de 1/3 da população européia. A destruição dos campos, assolando plantações e rebanhos, trouxe a fome e a morte.
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Nesse contexto de transição do feudalismo para o capitalismo, além do desenvolvimento do comércio monetário, notamos transformações sociais, com a projeção da burguesia, políticas com a formação das monarquias nacionais, culturais com o antropocentrismo e racionalismo renascentistas, e até religiosas com a Reforma Protestante e a Contra Reforma.
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Insere-se ainda nessa mesma conjuntura, o início do processo de expansão ultramarina, que abrirá os horizontes comerciais para os Estados europeus fortalecendo tanto a burguesia nascente, como os monarcas absolutistas a ela aliados nesse momento.
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in

historianet



Ver também

en.wikipedia - The_Seventh_Seal

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Sequências do filme em vídeo:

Kant_O_Photomático - Fotografia e alguma prosa e poesia de ...

O fotógrafo quando jovem

* Victor Nogueira



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Série Deambulando por Lisboa





Ao (es)correr da pena e do olhar
Galeria & Photomaton


D'ali e d'aqui

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Série Antunes Ferreira ou Travessa do Ferreira


Quarta-feira, Março 12, 2008




Morte na Picada - Lançamento
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É com muita satisfação que anuncio que o lançamento do me(a)u livro será em 15 de Abril, pelas 18:30 na Fnac do Colombo.
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Três grandes jornalistas e meus excelentes Amigos, o Joaquim Furtado, o Joaquim Vieira e o Fernando Farinha acompanham-me nesta empreitada. O primeiro fará a apresentação da obra, o segundo assina o Prefácio dela e o terceiro é o autor das fotos da capa e do miolo do livro. O que lhes agradeço, pois a companhia deles foi imprescindível.
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A Editora é a Via Occidentalis, do Júlio Sequeira, que agora descobri, mas com quem estabeleci uma cumplicidade notável. Trata-se de contos (short stories) da guerra colonial de Angola em que, infelizmente, estive envolvido como oficial miliciano. Foram publicados neste blogue, como devem saber.


Gostarei muito de os ter lá. Por isso peço que não faltem. Ora essa? Peço, não, ordeno!!! E não há faltas justificadas, nem de mau comportamento. Têm de (e devem...) estar lá. Ponto.
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ATENÇÃO!!!!!!!!!!

MORTE NA PICADA

Contos da guerra de Angola

Novidades

Lançamento – 15 de Abril, pelas 18:30 na FNAC do COLOMBO

Nas livrarias – 14 de Abril

Apresentação de Joaquim Furtado

Prefácio de Joaquim Vieira

Convido-te a estar lá. O prazer é meu. E uma noticiazita mais próxima (ou uma agora e outra depois)... nos bloguios de tu. Ou será de ti? Obrigado

Henrique ANTUNES FERREIRA

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Antunes Ferreira disse...

Eu não mereço, Amigo, eu não mereço. Já uma vez te disse: tu estragas-me com mimos. Mais um. Mas, repito, tripito, quadripito: eu não mereço. Ponto.
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Se algum dia publicar estas coisas em livro, palavra de honra que te vou mencionar no dito cujo. A propósito, ajuda-me a arranjar um Editor, se possível, bom.
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De todas as formas, muito obrigado.

Antunes Ferreira disse...

Muito & muito obrigadíssimo. Vocemecê continua a estragar-me com mimos. Olha, Amigo: Que o ano que está a entrar te seja aceitável, favorável, agradável, formidável e outras coisas terminadas em ável, tais como babuino, otorrinolaringologista e ornitorrinco. Para ti e para os teus.

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Um abração de grande e sincera Amizade.

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Henrique, o KK

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Textos de Antunes Ferreira:

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Kant_O_XimPi



* Cenas da Guerra Colonial (1) - O rio e a sorte

* Cenas da Guerra Colonial (2) - O Cuanhama ai ué

* Boca Calada

Ao Sabor do Olhar


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Mu(n)do Phonographo
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* Victor Nogueira

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---- Em conversa com .... (1) - Antunes Ferreira
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Em conversa com ... (15) Antunes Ferreira - Morte na Picada
-----Raizes - Victor Nogueira
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vão por mim: há mais na
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travessadoferreira

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Convívio do Tempo, Estação, Mudança e Memória ou Registo

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Convívio do Tempo ... Extra (20) - Cerâmica Alentejana
Sobre a blogosfera, o «mercado» e o que mais se ve...
Convívio do Tempo ... Extra (19) - Fábula
Convívio do Tempo ... Extra (18) - Orgia da Ampulhe...
Convívio do Tempo ... Extra (17) - Ampulheta
Convívio do Tempo ... Extra (16) - Ampulheta ...
Convívio do Tempo ... Extra (15) - Espectáculo de en...
Convívio do Tempo ... (30) - Fotógrafos ambulantes
Convívio do Tempo ... (29) - paz no mundo
Convívio do Tempo ... (28) - Belisa disse .... «...
Convívio do Tempo ... (27) - «O que é afinal o te...
Convívio do Tempo ... (26) - Laranjas
Convívio do Tempo ... (25) - " FOTOGRAFIA " Á LA ...
Convívio do Tempo ... Extra (14) - 2 textos de Victo..
Convívio do Tempo ... Extra (13) - Convite Hoje há m...
Convívio do Tempo ... (24) - «memórias»
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Convívio do Tempo ... (22) - «Migrantes» e «Sidad...
Convívio do Tempo ... (21) - «Tarde de Verão.»
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Convívio do Tempo ... Extra (11) - 1 de Fevereiro: o...
Convívio do Tempo ... Extra (10) - 31 de Janeiro e o...
Convívio do Tempo ... (20) - «Cartas de Amor»
Convívio do Tempo ... (19) - «Mano»
Convívio do Tempo ... Extra (9) - Convite -
Convívio do Tempo ... (18) - Mudança
Convívio do Tempo ... (17) - Pedra sobre pedra .....
Convívio do Tempo ... (16) - sem nome
Convívio do Tempo ... (15) - «CANÇÃO DO OUTONO»
Convívio do Tempo ... Extra (8) - A Cobardia do An...
Convívio do Tempo ... Extra (7) - Manifesto pelo D...
Convívio do Tempo ... Extra (6) - Convite
Convívio do Tempo ... (14) - «HOJE E AMANHû
Convívio do Tempo ... (13) - 3 poemas de Maria Mam...
Convívio do Tempo ... (12) - Inexorável Cronos......
Convívio do Tempo ... Extra (5) - Convite à Portug...
Convívio do Tempo ... (11) - «MULHER É INTELIGENT...
Como é? Ninguém fala?
Convívio do Tempo ... (10) - «Rio de Gente» e «Li...
Convívio do Tempo ... Extra (4) - Convite
Convívio do Tempo ... (9) - «TEMPO SEM TEMPO»
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Convívio do Tempo ... (7) - À espera ....
Convívio do Tempo ... (6) - Belisa disse .... Olá...
Convívio do Tempo ... Extra (3) - Convite para «a...
Convívio do Tempo ... (5) - «MEIA IDADE»
Convívio do Tempo ... (4) - O tempo contra o temp...
Convívio do Tempo ... (3) - «Não Paras?»
Convívio do Tempo ... (2) - «Agarra o tempo»
Convívio do Tempo ... Extra (2) - Ampulheta
Convívio do Tempo ... Extra (1) - Areia da Ampulhe...
Convívio do Tempo ... (1) - Abraço de Amizade
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O corte da fita
Uma abertura - Tempo, Estação, Mudança e Memória o...
Abertura solene do Convívio do Tempo, Estação, Mud...
Convívio do Tempo, Estação, Mudança e Memória ou R...
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Clique na ampulheta e veja o que sucede
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domingo, 10 de fevereiro de 2008

Série Um Olhar sobre o Mundo

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anti-prémio da Humanidade

todos aqui Estrela no Céu

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Série Beato Salazar




Textos 1 a 17 publicados pelo PortugalClub

Textos em 19 parcialmente publicados no PortugalClub

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Série Contra a Violência e a Favor de ....



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Série Em rede ...






Gravura retirada daqui -A blogosfera
Junho 25, 2007 - — djamb @ 4:36 pm
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Tenho tido a oportunidade de conversar sobre isto com pessoas que não faziam parte deste mundinho pequenino escondido em cada click, de forma a lhes dizer como a blogosfera é fascinante. Aliás, tenho-me deparado com alguns blogs que falam neste tema, sendo que concordo mais com uns do que com outros. Como em tudo, também aqui estamos a falar de perspectiva.

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Sempre gostei de escrever, tenho dezenas de cadernos de rabiscos que partilhei com poucas pessoas. Há cerca de 2 anos, criei um blog onde escrevia sobre os meus dias e os meus amigos mas, porque nada é estático, acabei por o apagar em Dezembro do ano passado para criar este no wordpress, onde decidi tomar um novo rumo. Agora falo de coisas… faço rabiscos.

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Leio cerca de 20 blogs por dia, às vezes mais, outras vezes menos. São os blogs das pessoas no meu círculo da blogosfera com quem já me habituei a conversar através de posts e de comments. Conheço as pessoas pelas alcunhas e sei de que temas gostam de falar; sei como escrevem. Todos os dias, sei que tenho um post novo para ler em cada blog. E sei que há quem espere o mesmo de mim. Aqui, temos a certeza de que alguém nos ouve e que tem algo a dizer. Penso que é isso que me move tanto; acho que foi isso que me viciou na blogosfera.

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Por outro lado, há as pessoas que conheço pessoalmente. Cada pessoa, com a sua forma de ver o mundo e de o descrever, acaba por se revelar um pouco em cada post que publica. Contudo, na minha opinião esta não é, de todo, uma forma de aproximação pessoal. Em mim, não gera qualquer tipo de relacionamento ou intimidade. Porquê? Porque este é um mundinho à parte; um mundo de letras e ideias que está escondido. No dia-a-dia, a blogosfera é apenas um conceito. É como se fosse um refúgio ou um esconderijo que partilhamos às escondidas, que mais ninguém vê. Se é um falso relacionamento? Talvez. Mas lá que é viciante… é!

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Hoje toda a gente se trata por tu, já deves ter reparado, é uma forma despachada e falsamente confidencial. (…) E além disso marca aquela distância necessária para exprimirmos mutuamente que apesar de nos conhecermos bem, intimamente, até, e de sabermos os nossos respectivos segredos, continuamos a fazer de conta que não, que não sabemos certas coisas, e fazemo-lo para que o outro se sinta mais à-vontade, como quando alguém te confessou uma coisa importante que não diria a ninguém, mas era como se estivesses distraído, claro que não é bem assim, ouviste-o com muita aten­ção, mas… lá está, é como se já não estivesses a pensar nisso, guardaste aquilo num compartimento secreto do teu coração e fechaste-o à chave…
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António Tabucchi, in ‘Tristano Morre’

in

Scrapbook by SP

Série Ao Sabor do Olhar - Olhar e Desafios


* editor - Victor Nogueira
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domingo, 3 de fevereiro de 2008

Série O Postal e a Escrita

* Victor Nogueira
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